O AMOR É UM MIMO QUE BRINDA O SONO

Entrou no quarto como se o fizesse cotidianamente e o amor ainda fosse um mimo que brinda o sono, espécie de imprevisto previsível, antes bem-vindo que requerido.

A hora era da nudez que ele lhe entregava, o braço estendido para recebê-la. A paz do seio no flanco dele, de quem está certo do prazer, ela descansou de si.

 

 

A trilogia do amor/Sexophuro

Shunshô (1726-1793), pintura shunga (erótica), detalhe, Charles Grosbois, Japon Shunga, Éditions Nagel, pg. 38.