SEREMOS UM

Não haverá porta de entrada que não nos convenha e nenhuma que deva permanecer fechada. De todas nós nos serviremos.

Que ele, adiando o fim, se retire e permaneça silente na cama, comigo ouça o Hare Krishna. Me deixe aspergir os lençóis com essência de jasmim para que o Kamasutra se lembre de nós, possa o nosso rito variar…

Só me restará agora fechar os olhos e o receber, acariciar-lhe as nádegas e as pernas, colher lírios em tal alcova. Sendo dois, nós seremos um, engendraremos Mozart ou Paganini ou Brahms. A noite então parecerá nunca ter sido longa ou negra.

A trilogia do amor/A paixão de Lia

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